A Comissão de Arbitragem da Liga escolheu o árbitro Nuno Almeida para apitar o jogo entre o FC Porto e a Naval, naquilo que na melhor da hipóteses demonstra uma de completa falta de sensatez e, na pior, é uma demonstração preocupante de premeditação por parte daquele orgão. Nuno Almeida é um dos árbitros envolvidos no processo Apito Dourado por suspeitas de viciação do resultado do jogo FC Porto-Maia a contar para a Taça de Portugal em 2003, jogo em que a formação então orientada por José Mourinho venceu por 3-0 a equipa do escalão secundário.
É-o apesar de ter expulso da partida o avançado portista McCarthy por alegada agressão. Uma decisão que o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol rectificaria semanas mais tarde, considerando que as imagens televisivas afastavam a presunção de que o árbitro falava verdade no relatório e provavam não ter existido agressão, reduzindo a pena aplicada ao sul-africano. Aliás, Nuno Almeida voltaria a expulsar McCarthy em 2005, dessa feita num jogo com o Leiria e, mais uma vez, vendo a sua decisão contestada pelos portistas.
Seja como for, o facto é que Nuno Almeida está envolvido no processo Apito Dourado o que torna inevitável perguntar que condições tem o árbitro algarvio para apitar jogos do FC Porto? O que será que vai fazer um árbitro suspeito de beneficiar o FC Porto caso tenha que decidir sobre um lance duvidoso na partida de sexta-feira?
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